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sábado, 17 de abril de 2010

História e Cinema: um debate metodológico


Fichamento
KORNIS, Mônica Almeida. História e Cinema: um debate metodológico. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, vol. 5, nº 10, 1992.

            O presente fichamento realizado a partir da obra História e Cinema: um debate metodológico, da autora Mônica Almeida Kornis, publicado na revista Estudos Históricos, no ano de 1992. Trata-se de um artigo dividido em subtítulos intitulados: Introdução, O filme como registro da realidade e a busca de um método de trabalho.
            Na obra se encontra resultados de pesquisas de outros autores como Eric Hobsbawn, Marc Ferro, Pierre Sorlin, Jaques Le Goff, Michel Foucault, Michel Vovelle, entre outros, assim a obra discute a metodologia do trabalho do cinema enquanto resgate histórico, posição destrinchada nos parágrafos seguintes dessa ficha.
            O artigo possui 13 páginas de conteúdos, onde a autora procura analisar a relação história e cinema, e a posição dos autores já identificados diante de novas metodologias como documento histórico, assim logo na primeira página o referido trabalho apresenta a posição de Hobsbawn para com a função do cinema no século XX, determinando ele que “o surgimento das artes de massa em detrimento das artes de elite, com destaque o cinema, iria influir decisivamente na maneira como as pessoas percebem e estruturam o mundo.” (p. 1), embora na mesma página demonstre que Marc Fero já apontava a desconfiança do mundo na década de 1970 com a nova arte.
            Na página 2 e seguintes a autora, define que a partir da Nova História, especificamente na École des Annales, em meados do século passado, a história passou a utilizar novos documentos como elementos para a construção do pensamento histórico, sendo o cinema um desses artifícios, o movimento de renovação da historiografia, portanto, passou a fazer a reflexão em cima da concepção de uma história do imaginário. (p. 2)
            O polonês Boleslas Matuszwski, foi o primeiro a retratar o filme como um documento histórico, a partir do ano de 1898, sendo um dos inventores do cinema, os Irmão Lumière, defendia a imagem cinematográfica, como testemunho ocular e verídico. (p. 4).  Mas foi efetivamente na década de 1920 que surgem posições de historiadores reconhecendo o cinema como fonte de conhecimento histórico. (p. 5)
            Ainda Marc Ferro entende que o mais importante no cinema é seu valor subjetivo. (p. 8)

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