Sociedade, Cultura e Conhecimento

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quarta-feira, 9 de março de 2016

3º Ano do Ensino Médio Técnico - Turma B - Atividade 02 - Valor(0,5)

Agricultura no Século XIX e XX / Europa
No final do século XIX e início do século XX, os problemas de escassez crônica de alimentos em solos europeus intensificam-se, levando a uma série de descobertas científicas e tecnológicas: fertilizantes químicos, melhoramento genético, máquinas e motores à combustão. Estas descobertas possibilitaram o progressivo abandono das antigas práticas, levando a uma especialização dos agricultores tanto nas culturas quanto nas criações.
Inaugurava-se uma nova fase nos sistemas agropecuários, na qual a forma de conceber e gerenciar a atividade rural passa a ser chamada de Agricultura Industrial (AI), Agricultura Convencional ou Agricultura Química. Esta fase é chamada de Segunda Revolução Agrícola.
_________________________________________________________________________________
1º Com base no texto acima apresentado, quais as características da Segunda Revolução Agrícola que iniciou na Europa ainda no século XX.

3º Ano do Ensino Médio Técnico - Turma A - Atividade 02 - Valor (0,5)

Agricultura no Século XIX e XX / EuropaNo final do século XIX e início do século XX, os problemas de escassez crônica de alimentos em solos europeus intensificam-se, levando a uma série de descobertas científicas e tecnológicas: fertilizantes químicos, melhoramento genético, máquinas e motores à combustão. Estas descobertas possibilitaram o progressivo abandono das antigas práticas, levando a uma especialização dos agricultores tanto nas culturas quanto nas criações.
Inaugurava-se uma nova fase nos sistemas agropecuários, na qual a forma de conceber e gerenciar a atividade rural passa a ser chamada de Agricultura Industrial (AI), Agricultura Convencional ou Agricultura Química. Esta fase é chamada de Segunda Revolução Agrícola.
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1º Com base no texto acima apresentado, quais as características da Segunda Revolução Agrícola que iniciou na Europa ainda no século XX.






2º Ano do Ensino Médio Técnico - Turma B - Atividade 02 - Valor (0,5)

          A monarquia, que é o governo de um só, cujo caráter e valor estão na unidade, e cuja degeneração é a tirania; a aristocracia, que é o governo de poucos, cujo caráter e valor estão na qualidade, e cuja degeneração é a oligarquia; a democracia, que é o governo de muitos, cujo caráter e valor estão na liberdade, e cuja degeneração é a demagogia.

1º Na definição acima você observou as variadas formas de governo (Monarquia, Aristocracia e Democracia). Analise o que significa o termo degeneração e em seguida explique:

a)De que forma um governo monárquico pode alcançar a tirania.


2º Ano do Ensino Médio Técnico - Turma A - Atividade 02 - Valor (0,5)

          A monarquia, que é o governo de um só, cujo caráter e valor estão na unidade, e cuja degeneração é a tirania; a aristocracia, que é o governo de poucos, cujo caráter e valor estão na qualidade, e cuja degeneração é a oligarquia; a democracia, que é o governo de muitos, cujo caráter e valor estão na liberdade, e cuja degeneração é a demagogia.

1º Na definição acima você observou as variadas formas de governo (Monarquia, Aristocracia e Democracia). Analise o que significa o termo degeneração e em seguida explique:

a)De que forma um governo monárquico pode alcançar a tirania.



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1º Ano do Ensino Médio Técnico - Turma C - Atividade 02 - Valor (0,5)

O surgimento da Agricultura


Os primeiros grupos humanos iniciaram as suas tarefas de forma organizada. As tarefas eram distribuídas entre os homens e as mulheres. Os homens e os meninos desempenhavam tarefas como a caça e a pesca. As mulheres e as meninas praticavam a coleta, pois ainda não sabiam plantar, e retiravam da natureza o que já existia para a sobrevivência.
Como colhiam alguns alimentos da natureza, as mulheres começaram a perceber que alguns tinham semente e que quando caiam no chão, geravam uma nova planta. Essa planta precisava de cuidados para gerar novos frutos que tinham sementes, e que poderiam gerar novos frutos. Foi assim que surgiu a agricultura essa atividade tão importante de plantar e colher alimentos necessários à manutenção do nosso organismo.
Essa descoberta foi um grande passo para a humanidade que aprendeu aos poucos que a agricultura, além de ser um meio de sobrevivência própria, poderia também ser um meio de subsistência, ou seja, de plantar, colher, para vender ou trocar.


O surgimento da pecuária

Primeiramente, os homens caçavam os animais existentes na natureza para sua sobrevivência. Outros animais se aproximavam do homem em busca de alimento, e perceberam que esses animais poderiam ser domesticados. Com o passar do tempo, o homem percebeu que esses animais podiam oferecer também alimento como o leite, os ovos, a carne e a pele que serviam para reforçar a alimentação de todo o grupo. Essa atividade de criar animais para o fornecimento de alimentos, chamamos de pecuária


Fonte: http://www.colegioweb.com.br/geografia/nomadismo-agricultura-e-pecuaria.html#ixzz42S7P0ESP


1º Com base nos textos apresentados acima sobre o surgimento da Agricultura e da Pecuária. Explique.

a) Qual o papel da mulher dentro do processo de surgimento da Agricultura?

1º Ano do Ensino Médio Técnico - Turma B - Atividade 02 - Valor (0,5)

O surgimento da Agricultura


Os primeiros grupos humanos iniciaram as suas tarefas de forma organizada. As tarefas eram distribuídas entre os homens e as mulheres. Os homens e os meninos desempenhavam tarefas como a caça e a pesca. As mulheres e as meninas praticavam a coleta, pois ainda não sabiam plantar, e retiravam da natureza o que já existia para a sobrevivência.
Como colhiam alguns alimentos da natureza, as mulheres começaram a perceber que alguns tinham semente e que quando caiam no chão, geravam uma nova planta. Essa planta precisava de cuidados para gerar novos frutos que tinham sementes, e que poderiam gerar novos frutos. Foi assim que surgiu a agricultura essa atividade tão importante de plantar e colher alimentos necessários à manutenção do nosso organismo.
Essa descoberta foi um grande passo para a humanidade que aprendeu aos poucos que a agricultura, além de ser um meio de sobrevivência própria, poderia também ser um meio de subsistência, ou seja, de plantar, colher, para vender ou trocar.


O surgimento da pecuária

Primeiramente, os homens caçavam os animais existentes na natureza para sua sobrevivência. Outros animais se aproximavam do homem em busca de alimento, e perceberam que esses animais poderiam ser domesticados. Com o passar do tempo, o homem percebeu que esses animais podiam oferecer também alimento como o leite, os ovos, a carne e a pele que serviam para reforçar a alimentação de todo o grupo. Essa atividade de criar animais para o fornecimento de alimentos, chamamos de pecuária


Fonte: http://www.colegioweb.com.br/geografia/nomadismo-agricultura-e-pecuaria.html#ixzz42S7P0ESP


1º Com base nos textos apresentados acima sobre o surgimento da Agricultura e da Pecuária. Explique.

a) Qual o papel da mulher dentro do processo de surgimento da Agricultura?

1º Ano do Ensino Médio Técnico - Turma A - Atividade 02 - Valor (0,5)

O surgimento da Agricultura


Os primeiros grupos humanos iniciaram as suas tarefas de forma organizada. As tarefas eram distribuídas entre os homens e as mulheres. Os homens e os meninos desempenhavam tarefas como a caça e a pesca. As mulheres e as meninas praticavam a coleta, pois ainda não sabiam plantar, e retiravam da natureza o que já existia para a sobrevivência.
Como colhiam alguns alimentos da natureza, as mulheres começaram a perceber que alguns tinham semente e que quando caiam no chão, geravam uma nova planta. Essa planta precisava de cuidados para gerar novos frutos que tinham sementes, e que poderiam gerar novos frutos. Foi assim que surgiu a agricultura essa atividade tão importante de plantar e colher alimentos necessários à manutenção do nosso organismo.
Essa descoberta foi um grande passo para a humanidade que aprendeu aos poucos que a agricultura, além de ser um meio de sobrevivência própria, poderia também ser um meio de subsistência, ou seja, de plantar, colher, para vender ou trocar.

O surgimento da pecuária

Primeiramente, os homens caçavam os animais existentes na natureza para sua sobrevivência. Outros animais se aproximavam do homem em busca de alimento, e perceberam que esses animais poderiam ser domesticados. Com o passar do tempo, o homem percebeu que esses animais podiam oferecer também alimento como o leite, os ovos, a carne e a pele que serviam para reforçar a alimentação de todo o grupo. Essa atividade de criar animais para o fornecimento de alimentos, chamamos de pecuária


Fonte: http://www.colegioweb.com.br/geografia/nomadismo-agricultura-e-pecuaria.html#ixzz42S7P0ESP


1º Com base nos textos apresentados acima sobre o surgimento da Agricultura e da Pecuária. Explique.

a) Qual o papel da mulher dentro do processo de surgimento da Agricultura?

terça-feira, 1 de março de 2016

Atividade no Blog - 2º Ano do Ensino Médio Técnico - Turma A - 2016 (Valor da Atividade: 0,5)

Causas da crise do feudalismo 

A partir do século XII, ocorreram várias transformações na Europa que contribuíram para a crise do sistema feudal:

- O renascimento comercial impulsionado, principalmente, pelas Cruzadas;

- O aumento da circulação das moedas, principalmente nas cidades. Este fator desarticulou o sistema de trocas de mercadorias, característica principal do feudalismo;

- Desenvolvimento dos centros urbanos, provocando o êxodo rural (saída de pessoas da zona rural em direção às cidades). Muitos servos passaram a comprar sua liberdade ou fugir, atraídos por oportunidades de trabalho nos centros urbanos;

- As Cruzadas proporcionaram a volta do contato da Europa com o Oriente, quebrando o isolamento do sistema feudal;

- O surgimento da burguesia, nova classe social que dominava o comércio e que possuia alto poder econômico. Esta classe social foi, aos poucos, tirando o poder dos senhores feudais;

- Com o aumento dos impostos, proporcionados pelo desenvolvimento comercial, os reis passaram a contratar exércitos profissionais. Este fato desarticulou o sistema de vassalagem, típico do feudalismo;

- No final do século XV, o feudalismo encontrava-se desarticulado e enfraquecido. Os senhores feudais perderam poder econômico e político. Começava a surgir as bases de um novo sistema, o capitalismo.




Após a leitura do texto acima, responda a seguinte questão:

1º Com base no que foi descrito acima e já estudado por você em história e em outras disciplinas quais as principais características do Capitalismo?

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Atividade no Blog - 3º Ano do Ensino Médio Técnico - Turma B - 2016 (Valor da Atividade: 0,5)

Lampião, o cangaceiro pernambucano era luz para muitos e trevas para muitos mais. Historicamente, o mais famoso bandido brasileiro.
Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, nasceu em Serra Talhada, Pernambuco, em 1898, tornou-se um excelente vaqueiro e tropeiro. Em 1915, após acusar um empregado de um vizinho de roubar bodes da propriedade de seus pais, sua família passou a ser perseguida e mudaram-se para Águas Brancas, em Alagoas, onde seu pai foi brutalmente assassinado, em 1917. Sem confiar na justiça pública, Virgulino e seus irmãos vingaram a morte do pai e tornaram-se bandidos.
Lampião foi o Rei do Cangaço no Sertão Nordestino. Venerava o Padre Cícero e tinha ligações com coronéis de oligarquias regionais. Seu bando chegou a ter cerca de 100 membros. Atacava fazendas e lojas do interior do Nordeste e distribuía parte do roubo com os pobres.
Em 1926, ele foi convocado pelo governo para combater a Coluna Prestes, em Juazeiro do Norte, recebendo a patente de capitão, além de fuzis e munição para seu bando. Após deixar a cidade, entretanto, Lampião foi cuidar de seus próprios "negócios".
Ele, sua mulher Maria Bonita e outros membros de seu bando foram capturados pela polícia baiana e decapitados em 1938, em Angico, Sergipe.


Após a Leitura acima vamos compreender melhor o assunto e discutir:

1º Um figura que atravessa o século XIX ao XX,Lampião é conhecido como o Capitão do Sertão Nordestino. Em sua opinião e de acordo com o texto acima qual o cenário económico do Sertão Nordestino entre o século XIX e o século XX?

Atividade no Blog - 2º Ano do Ensino Médio Técnico - Turma B - 2016 (Valor da Atividade: 0,5)

Causas da crise do feudalismo 

A partir do século XII, ocorreram várias transformações na Europa que contribuíram para a crise do sistema feudal:

- O renascimento comercial impulsionado, principalmente, pelas Cruzadas;

- O aumento da circulação das moedas, principalmente nas cidades. Este fator desarticulou o sistema de trocas de mercadorias, característica principal do feudalismo;

- Desenvolvimento dos centros urbanos, provocando o êxodo rural (saída de pessoas da zona rural em direção às cidades). Muitos servos passaram a comprar sua liberdade ou fugir, atraídos por oportunidades de trabalho nos centros urbanos;

- As Cruzadas proporcionaram a volta do contato da Europa com o Oriente, quebrando o isolamento do sistema feudal;

- O surgimento da burguesia, nova classe social que dominava o comércio e que possuia alto poder econômico. Esta classe social foi, aos poucos, tirando o poder dos senhores feudais;

- Com o aumento dos impostos, proporcionados pelo desenvolvimento comercial, os reis passaram a contratar exércitos profissionais. Este fato desarticulou o sistema de vassalagem, típico do feudalismo;

- No final do século XV, o feudalismo encontrava-se desarticulado e enfraquecido. Os senhores feudais perderam poder econômico e político. Começava a surgir as bases de um novo sistema, o capitalismo.




Após a leitura do texto acima, responda a seguinte questão:

1º Com base no que foi descrito acima e já estudado por você em história e em outras disciplinas quais as principais características do Capitalismo?

Atividade no Blog - 3º Ano do Ensino Médio Técnico - Turma A - 2016 (Valor da Atividade: 0,5)

Lampião, o cangaceiro pernambucano era luz para muitos e trevas para muitos mais. Historicamente, o mais famoso bandido brasileiro.
Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, nasceu em Serra Talhada, Pernambuco, em 1898, tornou-se um excelente vaqueiro e tropeiro. Em 1915, após acusar um empregado de um vizinho de roubar bodes da propriedade de seus pais, sua família passou a ser perseguida e mudaram-se para Águas Brancas, em Alagoas, onde seu pai foi brutalmente assassinado, em 1917. Sem confiar na justiça pública, Virgulino e seus irmãos vingaram a morte do pai e tornaram-se bandidos.
Lampião foi o Rei do Cangaço no Sertão Nordestino. Venerava o Padre Cícero e tinha ligações com coronéis de oligarquias regionais. Seu bando chegou a ter cerca de 100 membros. Atacava fazendas e lojas do interior do Nordeste e distribuía parte do roubo com os pobres.
Em 1926, ele foi convocado pelo governo para combater a Coluna Prestes, em Juazeiro do Norte, recebendo a patente de capitão, além de fuzis e munição para seu bando. Após deixar a cidade, entretanto, Lampião foi cuidar de seus próprios "negócios".
Ele, sua mulher Maria Bonita e outros membros de seu bando foram capturados pela polícia baiana e decapitados em 1938, em Angico, Sergipe.


Após a Leitura acima vamos compreender melhor o assunto e discutir:

1º Um figura que atravessa o século XIX ao XX,Lampião é conhecido como o Capitão do Sertão Nordestino. Em sua opinião e de acordo com o texto acima qual o cenário económico do Sertão Nordestino entre o século XIX e o século XX?



Atividade no Blog - 1º Ano do Ensino Médio Técnico - Turma C - 2016 (Valor da Atividade: 0,5)

Por: Maria De Lourdes Tisott
1. INTRODUÇÃO
O presente artigo abordará acerca ao conceito histórico, o tempo espaço referente ao período medieval, para tanto se utilizará do dicionário de conceitos históricos, as aulas de história medieval e teoria da história, que dará uma direção acerca do tema. No decorrer das aulas e leituras feitas, foi possível constatar de que maneira o conceito histórico, o tempo e espaço, fazem parte da vida de um historiador, Seguindo o dicionário de conceitos históricos de Kalina, Vanderlei silva Maciel, Henrique Silva destacarei uma breve noção de conceito histórico, tempo e espaço.
2. CONCEITO HISTÓRICO, TEMPO E ESPAÇO.
O que é conceito histórico, partindo da leitura indicada pude entender que, conceito histórico é importante para a mediação dos conhecimentos históricos, uma vez que estando no campo histórico os conteúdos as transformações ao longo do tempo e do espaço e, dessa forma, propor modificações nos esquemas sociais. Os conceitos para a História são importantes para a mediação dos conhecimentos históricos, socialmente construídos não descartados e, é fundamental para que possamos perceber as transformações ao longo do tempo e do espaço e, dessa forma, compreender as modificações na sociedade.
Tempo segundo o dicionário de conceitos históricos é o estudo das atividades e produções humanas, ou seja, da cultura, ao longo do tempo. Assim, no próprio conceito de História está inserido o conceito de tempo, o que nos mostra sua importância. No entanto, tempo é uma daquelas noções que perpassam nosso dia a dia e às quais damos pouca atenção, a despeito de sabermos de sua importância. Na verdade, a palavra tempo pode designar, em português, coisas diferentes, desde o clima ao tempo histórico, o tempo cultural. O tempo, como produção humana, é uma ferramenta da História, visível em instrumentos como o calendário e a cronologia. Cronologia é a forma de representar os acontecimentos históricos no tempo, o que exige um calendário e uma noção de contagem do tempo.
Espaço é um conceito histórico que nos da uma representação onde os fatos aconteceram, Este pode se definir como a porção do planeta onde se desenvolvem as atividades do homem no seu cotidiano. Inserido no conjunto das suas atividades ao longo de um período de tempo maior ou menor, ganha a dimensão histórica, não apenas de forma isolada, mas também em relação com outras áreas. Preconizador do conceito espacial no seio da História, Fernand Braudel defendia que a História se define não só pela relação entre diversos espaços como pelas características dos mesmos, que variam consoante os homens que os estruturam e neles vivem.
3- O tempo na idade média.
O tempo histórico é uma sucessão de eventos narrados e dispostos em uma sequência temporal. O historiador se utiliza das formas de tempo para se organizar na sociedade para dizer que um determinado tempo se diferencia do outro. No tempo histórico podemos considerar que a Idade Média teve a duração de praticamente um milênio, enquanto a Idade Moderna se estenda por apenas quatro séculos. O referencial temporal empregado pelo historiador trabalha com as modificações que as sociedades promovem na sua organização, no desenvolvimento das relações políticas, no comportamento das práticas econômicas e em outras ações e gestos que marcam a história de um povo. Esse foi o motivo que escolhi o conceito do tempo para fazer uma breve análise da época medieval.
Por exemplo, os estudos da Idade Média geralmente se referem ao tempo da Historia na Europa, em particular à parte Ocidental. Mas não pode generalizar os aspectos históricos de uma região para o restante do planeta, pois cada lugar tem suas especificidades, sua história. Além disso, nessa época (tempo), o mundo não estava interligado como hoje, os contatos entre os povos e as regiões eram muito precários e, em alguns casos, inexistentes. O período da Idade Média foi tradicionalmente delimitado com ênfase em eventos políticos. Nesses termos, ele teria se iniciado com a desintegração do Império Romano do Ocidente, no século V (476 d. C.), e terminado com o fim do Império Romano do Oriente, com a Queda de Constantinopla, no século XV (1453 d.C.), também chamado de Império Bizantino e pela chegada dos europeus à América.
Entre esses marcos, passaram-se cerca de mil anos. Foi um tempo em que os europeus  viveram, em sua maioria no campo, restritos a propriedades que buscavam sua autossuficiência. A sociedade, muito diferente daquela do Império Romano, era rigidamente hierarquizada e marcada pela fé em Deus e pelo controle da Igreja católica, sem dúvida a instituição mais poderosa de toda a Idade Média. O poder político era descentralizado, isto é, estava nas mãos de inúmeros senhores da terra. Por todas essas características, muitos estudiosos acabaram chamando esse momento de Idade das Trevas. Eles acreditavam que o mundo medieval tinha soterrado o conhecimento produzido pelos gregos e romanos. O estudo dos fenômenos naturais e das relações sociais por meio da observação, por exemplo, teria sido substituído pelo misticismo religioso. Entre o século V e o IX, é o de consolidação do mundo feudal, quando se formam os reinos e se cristaliza a organização social a sociedade feudal começa a dar sinais de mudanças, com o fortalecimento das cidades e do comércio. O sistema feudal Para se compreender a sociedade moderna e suas instituições. O certo é que durante esses mil anos a sociedade europeia construiu grande parte de seus valores culturais, que iriam se espalhar por todo o mundo a partir do século XV, com as Grandes navegações. Valores que são, até hoje, plenamente perceptíveis.
4. Conclusão
A partir dos diferentes conceitos históricos, tempo, espaço que serviu de base para esse trabalho, foi possível ratificar a importância de se realizar releituras de passado histórico, época medieval que muito contribuiu para a compreensão do próprio presente, pois a partir da memória histórica de um povo, é possível compreender melhor sua estruturação social ao longo do tempo. Além disso, revisitar autores que apresentam diferentes pontos de vista sobre determinada época contribui para compreender de diferentes formas a época abordada, mas principalmente para apreender o mundo atual onde estamos inseridos, revelando nosso próprio tempo atual.
Maria de Lourdes Tisott
REFERÊNCIAS
BEZERRA, Holien Gonçalves. Ensino de História: conteúdos e conceitos básicos. In:        
MARX, Karl. Contribuição à crítica da economia política. São Paulo: Abril Cultural, 1978.
SILVA, Kalina Vanderlei, Dicionário de conceitos históricos. 2. ed. 2ª reimpressão: São Paulo: Contexto, 2009.
OLIVEIRA, Terezinha. A historiografia francesa dos séculos XVIII e XIX: as visões iluministas e romântica da Idade Média. Acta Scientiarum. 21(1):175-185, 1999.


Após a Leitura deste artigo acima responda a seguinte questão:
1º Explique abaixo o significado apontado pelo artigo acima sobre:
a)Tempo 
b)Espaço



Atividade no Blog - 1º Ano do Ensino Médio Técnico - Turma B - 2016 (Valor da Atividade: 0,5)

Por: Maria De Lourdes Tisott
1. INTRODUÇÃO
O presente artigo abordará acerca ao conceito histórico, o tempo espaço referente ao período medieval, para tanto se utilizará do dicionário de conceitos históricos, as aulas de história medieval e teoria da história, que dará uma direção acerca do tema. No decorrer das aulas e leituras feitas, foi possível constatar de que maneira o conceito histórico, o tempo e espaço, fazem parte da vida de um historiador, Seguindo o dicionário de conceitos históricos de Kalina, Vanderlei silva Maciel, Henrique Silva destacarei uma breve noção de conceito histórico, tempo e espaço.
2. CONCEITO HISTÓRICO, TEMPO E ESPAÇO.
O que é conceito histórico, partindo da leitura indicada pude entender que, conceito histórico é importante para a mediação dos conhecimentos históricos, uma vez que estando no campo histórico os conteúdos as transformações ao longo do tempo e do espaço e, dessa forma, propor modificações nos esquemas sociais. Os conceitos para a História são importantes para a mediação dos conhecimentos históricos, socialmente construídos não descartados e, é fundamental para que possamos perceber as transformações ao longo do tempo e do espaço e, dessa forma, compreender as modificações na sociedade.
Tempo segundo o dicionário de conceitos históricos é o estudo das atividades e produções humanas, ou seja, da cultura, ao longo do tempo. Assim, no próprio conceito de História está inserido o conceito de tempo, o que nos mostra sua importância. No entanto, tempo é uma daquelas noções que perpassam nosso dia a dia e às quais damos pouca atenção, a despeito de sabermos de sua importância. Na verdade, a palavra tempo pode designar, em português, coisas diferentes, desde o clima ao tempo histórico, o tempo cultural. O tempo, como produção humana, é uma ferramenta da História, visível em instrumentos como o calendário e a cronologia. Cronologia é a forma de representar os acontecimentos históricos no tempo, o que exige um calendário e uma noção de contagem do tempo.
Espaço é um conceito histórico que nos da uma representação onde os fatos aconteceram, Este pode se definir como a porção do planeta onde se desenvolvem as atividades do homem no seu cotidiano. Inserido no conjunto das suas atividades ao longo de um período de tempo maior ou menor, ganha a dimensão histórica, não apenas de forma isolada, mas também em relação com outras áreas. Preconizador do conceito espacial no seio da História, Fernand Braudel defendia que a História se define não só pela relação entre diversos espaços como pelas características dos mesmos, que variam consoante os homens que os estruturam e neles vivem.
3- O tempo na idade média.
O tempo histórico é uma sucessão de eventos narrados e dispostos em uma sequência temporal. O historiador se utiliza das formas de tempo para se organizar na sociedade para dizer que um determinado tempo se diferencia do outro. No tempo histórico podemos considerar que a Idade Média teve a duração de praticamente um milênio, enquanto a Idade Moderna se estenda por apenas quatro séculos. O referencial temporal empregado pelo historiador trabalha com as modificações que as sociedades promovem na sua organização, no desenvolvimento das relações políticas, no comportamento das práticas econômicas e em outras ações e gestos que marcam a história de um povo. Esse foi o motivo que escolhi o conceito do tempo para fazer uma breve análise da época medieval.
Por exemplo, os estudos da Idade Média geralmente se referem ao tempo da Historia na Europa, em particular à parte Ocidental. Mas não pode generalizar os aspectos históricos de uma região para o restante do planeta, pois cada lugar tem suas especificidades, sua história. Além disso, nessa época (tempo), o mundo não estava interligado como hoje, os contatos entre os povos e as regiões eram muito precários e, em alguns casos, inexistentes. O período da Idade Média foi tradicionalmente delimitado com ênfase em eventos políticos. Nesses termos, ele teria se iniciado com a desintegração do Império Romano do Ocidente, no século V (476 d. C.), e terminado com o fim do Império Romano do Oriente, com a Queda de Constantinopla, no século XV (1453 d.C.), também chamado de Império Bizantino e pela chegada dos europeus à América.
Entre esses marcos, passaram-se cerca de mil anos. Foi um tempo em que os europeus  viveram, em sua maioria no campo, restritos a propriedades que buscavam sua autossuficiência. A sociedade, muito diferente daquela do Império Romano, era rigidamente hierarquizada e marcada pela fé em Deus e pelo controle da Igreja católica, sem dúvida a instituição mais poderosa de toda a Idade Média. O poder político era descentralizado, isto é, estava nas mãos de inúmeros senhores da terra. Por todas essas características, muitos estudiosos acabaram chamando esse momento de Idade das Trevas. Eles acreditavam que o mundo medieval tinha soterrado o conhecimento produzido pelos gregos e romanos. O estudo dos fenômenos naturais e das relações sociais por meio da observação, por exemplo, teria sido substituído pelo misticismo religioso. Entre o século V e o IX, é o de consolidação do mundo feudal, quando se formam os reinos e se cristaliza a organização social a sociedade feudal começa a dar sinais de mudanças, com o fortalecimento das cidades e do comércio. O sistema feudal Para se compreender a sociedade moderna e suas instituições. O certo é que durante esses mil anos a sociedade europeia construiu grande parte de seus valores culturais, que iriam se espalhar por todo o mundo a partir do século XV, com as Grandes navegações. Valores que são, até hoje, plenamente perceptíveis.
4. Conclusão
A partir dos diferentes conceitos históricos, tempo, espaço que serviu de base para esse trabalho, foi possível ratificar a importância de se realizar releituras de passado histórico, época medieval que muito contribuiu para a compreensão do próprio presente, pois a partir da memória histórica de um povo, é possível compreender melhor sua estruturação social ao longo do tempo. Além disso, revisitar autores que apresentam diferentes pontos de vista sobre determinada época contribui para compreender de diferentes formas a época abordada, mas principalmente para apreender o mundo atual onde estamos inseridos, revelando nosso próprio tempo atual.
Maria de Lourdes Tisott
REFERÊNCIAS
BEZERRA, Holien Gonçalves. Ensino de História: conteúdos e conceitos básicos. In:        
MARX, Karl. Contribuição à crítica da economia política. São Paulo: Abril Cultural, 1978.
SILVA, Kalina Vanderlei, Dicionário de conceitos históricos. 2. ed. 2ª reimpressão: São Paulo: Contexto, 2009.
OLIVEIRA, Terezinha. A historiografia francesa dos séculos XVIII e XIX: as visões iluministas e romântica da Idade Média. Acta Scientiarum. 21(1):175-185, 1999.


Após a Leitura deste artigo acima responda a seguinte questão:
1º Explique abaixo o significado apontado pelo artigo acima sobre:
a)Tempo 
b)Espaço



Atividade no Blog - 1º Ano do Ensino Médio Técnico - Turma A - 2016 (Valor da Atividade: 0,5)

Por: Maria De Lourdes Tisott
1. INTRODUÇÃO
O presente artigo abordará acerca ao conceito histórico, o tempo espaço referente ao período medieval, para tanto se utilizará do dicionário de conceitos históricos, as aulas de história medieval e teoria da história, que dará uma direção acerca do tema. No decorrer das aulas e leituras feitas, foi possível constatar de que maneira o conceito histórico, o tempo e espaço, fazem parte da vida de um historiador, Seguindo o dicionário de conceitos históricos de Kalina, Vanderlei silva Maciel, Henrique Silva destacarei uma breve noção de conceito histórico, tempo e espaço.
2. CONCEITO HISTÓRICO, TEMPO E ESPAÇO.
O que é conceito histórico, partindo da leitura indicada pude entender que, conceito histórico é importante para a mediação dos conhecimentos históricos, uma vez que estando no campo histórico os conteúdos as transformações ao longo do tempo e do espaço e, dessa forma, propor modificações nos esquemas sociais. Os conceitos para a História são importantes para a mediação dos conhecimentos históricos, socialmente construídos não descartados e, é fundamental para que possamos perceber as transformações ao longo do tempo e do espaço e, dessa forma, compreender as modificações na sociedade.
Tempo segundo o dicionário de conceitos históricos é o estudo das atividades e produções humanas, ou seja, da cultura, ao longo do tempo. Assim, no próprio conceito de História está inserido o conceito de tempo, o que nos mostra sua importância. No entanto, tempo é uma daquelas noções que perpassam nosso dia a dia e às quais damos pouca atenção, a despeito de sabermos de sua importância. Na verdade, a palavra tempo pode designar, em português, coisas diferentes, desde o clima ao tempo histórico, o tempo cultural. O tempo, como produção humana, é uma ferramenta da História, visível em instrumentos como o calendário e a cronologia. Cronologia é a forma de representar os acontecimentos históricos no tempo, o que exige um calendário e uma noção de contagem do tempo.
Espaço é um conceito histórico que nos da uma representação onde os fatos aconteceram, Este pode se definir como a porção do planeta onde se desenvolvem as atividades do homem no seu cotidiano. Inserido no conjunto das suas atividades ao longo de um período de tempo maior ou menor, ganha a dimensão histórica, não apenas de forma isolada, mas também em relação com outras áreas. Preconizador do conceito espacial no seio da História, Fernand Braudel defendia que a História se define não só pela relação entre diversos espaços como pelas características dos mesmos, que variam consoante os homens que os estruturam e neles vivem.
3- O tempo na idade média.
O tempo histórico é uma sucessão de eventos narrados e dispostos em uma sequência temporal. O historiador se utiliza das formas de tempo para se organizar na sociedade para dizer que um determinado tempo se diferencia do outro. No tempo histórico podemos considerar que a Idade Média teve a duração de praticamente um milênio, enquanto a Idade Moderna se estenda por apenas quatro séculos. O referencial temporal empregado pelo historiador trabalha com as modificações que as sociedades promovem na sua organização, no desenvolvimento das relações políticas, no comportamento das práticas econômicas e em outras ações e gestos que marcam a história de um povo. Esse foi o motivo que escolhi o conceito do tempo para fazer uma breve análise da época medieval.
Por exemplo, os estudos da Idade Média geralmente se referem ao tempo da Historia na Europa, em particular à parte Ocidental. Mas não pode generalizar os aspectos históricos de uma região para o restante do planeta, pois cada lugar tem suas especificidades, sua história. Além disso, nessa época (tempo), o mundo não estava interligado como hoje, os contatos entre os povos e as regiões eram muito precários e, em alguns casos, inexistentes. O período da Idade Média foi tradicionalmente delimitado com ênfase em eventos políticos. Nesses termos, ele teria se iniciado com a desintegração do Império Romano do Ocidente, no século V (476 d. C.), e terminado com o fim do Império Romano do Oriente, com a Queda de Constantinopla, no século XV (1453 d.C.), também chamado de Império Bizantino e pela chegada dos europeus à América.
Entre esses marcos, passaram-se cerca de mil anos. Foi um tempo em que os europeus  viveram, em sua maioria no campo, restritos a propriedades que buscavam sua autossuficiência. A sociedade, muito diferente daquela do Império Romano, era rigidamente hierarquizada e marcada pela fé em Deus e pelo controle da Igreja católica, sem dúvida a instituição mais poderosa de toda a Idade Média. O poder político era descentralizado, isto é, estava nas mãos de inúmeros senhores da terra. Por todas essas características, muitos estudiosos acabaram chamando esse momento de Idade das Trevas. Eles acreditavam que o mundo medieval tinha soterrado o conhecimento produzido pelos gregos e romanos. O estudo dos fenômenos naturais e das relações sociais por meio da observação, por exemplo, teria sido substituído pelo misticismo religioso. Entre o século V e o IX, é o de consolidação do mundo feudal, quando se formam os reinos e se cristaliza a organização social a sociedade feudal começa a dar sinais de mudanças, com o fortalecimento das cidades e do comércio. O sistema feudal Para se compreender a sociedade moderna e suas instituições. O certo é que durante esses mil anos a sociedade europeia construiu grande parte de seus valores culturais, que iriam se espalhar por todo o mundo a partir do século XV, com as Grandes navegações. Valores que são, até hoje, plenamente perceptíveis.
4. Conclusão
A partir dos diferentes conceitos históricos, tempo, espaço que serviu de base para esse trabalho, foi possível ratificar a importância de se realizar releituras de passado histórico, época medieval que muito contribuiu para a compreensão do próprio presente, pois a partir da memória histórica de um povo, é possível compreender melhor sua estruturação social ao longo do tempo. Além disso, revisitar autores que apresentam diferentes pontos de vista sobre determinada época contribui para compreender de diferentes formas a época abordada, mas principalmente para apreender o mundo atual onde estamos inseridos, revelando nosso próprio tempo atual. 
Maria de Lourdes Tisott
REFERÊNCIAS
BEZERRA, Holien Gonçalves. Ensino de História: conteúdos e conceitos básicos. In:        
MARX, Karl. Contribuição à crítica da economia política. São Paulo: Abril Cultural, 1978.
SILVA, Kalina Vanderlei, Dicionário de conceitos históricos. 2. ed. 2ª reimpressão: São Paulo: Contexto, 2009.
OLIVEIRA, Terezinha. A historiografia francesa dos séculos XVIII e XIX: as visões iluministas e romântica da Idade Média. Acta Scientiarum. 21(1):175-185, 1999.


Após a Leitura deste artigo acima responda a seguinte questão:
1º Explique abaixo o significado apontado pelo artigo acima sobre:
a)Tempo 
b)Espaço


sábado, 14 de junho de 2014

Atividade de História - 1º ano do Ensino Médio técnico - Turma "B"

Instituto Federal de Sergipe - IFS

Pólo de Cristinápolis

Atividade de História - 1º ano do Ensino Médio técnico - Turma "B" 2014

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Hamurabi

Hamurabi nasceu supostamente por volta de 1810 a.C. e morreu em 1750 a.C., foi o sexto rei da primeira dinastia babilônica dos Amoritas e o fundador do 1º Império Babilônico, unificando amplamente o mundo mesopotâmico, unindo os sumérios e os semitas e conduzindo a Babilônia ao máximo esplendor.
Seu nome permanece diretamente ligado a um dos mais importantes códigos jurídicos da antiguidade: o Código de Hamurabi. Pouco depois de ascender ao trono, o jovem soberano deu início à fusão de semitas e sumérios em uma unidade política e civil, imposta não só pelas armas, mas também pela ação administrativa e pacificadora, desta forma conquistando, através de acordos e guerras, quase toda Mesopotâmia. 

Como legislador consolidou a tradição jurídica, harmonizou os costumes e estendeu o direito e a lei a todos os súditos. Como administrador, cercou a capital com muralhas, restaurou os templos mais importantes e instituiu impostos e tributos em benefício das obras públicas, retificou o leito do rio Eufrates, construiu novos e manteve antigos canais de irrigação e navegação, dando impulso à agricultura e o comércio na planície mesopotâmica. Aos povos conquistados, permitiu o culto da religião local, enquanto reconstruía suas cidades e adornava seus templos. Inseriu a noção de direito e comandou o território sob o seu poder. Foi o autor de um famoso código penal, o mais antigo da história, que leva seu nome. 
O Código de Hamurabi estabelecia regras de vida e de propriedade, estendendo a lei a todos os súditos do império. Seu texto contendo 282 princípios foi reencontrado em Susa (1901-1902), por uma delegação francesa na Pérsia, sob a direção de Jacques de Morgan, sob as ruínas da acrópole de Susa, e transportado para o Museu do Louvre, Paris. Consiste de um monumento em forma de cone talhado em rocha de diorito, em pedra negra de 2,25m de altura, 1,60m de circunferência na parte superior e 1,90m de base. A superfície está coberta por um denso texto que  se dispõem 46 colunas de escrita cuneiforme acádica.
No alto do monumento, Hamurabi recebe de Shamash, deus dos oráculos, as leis da equidade da justiça, dispostas em 46 colunas de 3.600 linhas. Nele estão codificadas as leis de seu tempo, de um reino de cidades unificadas, um agrupamento de disposições casuísticas, de ordem civil, penal e administrativa. Determinava penas para as infrações, baseadas na lei de talião: olho por olho, dente por dente,  sangue por sangue, carne por carne e da ordália (julgamento divino).
Algumas leis que constam no Código de Hamurabi:
“1 – Se alguém enganar a outrem, difamando esta pessoa, e este outrem não puder provar, então aquele que enganou deve ser condenado à morte,

14 – Se alguém roubar o filho menor de outrem, este alguém deve ser condenado à morte,

21 – Se alguém arrombar uma casa, ele deverá ser condenado à morte na frente do local do arrombamento e ser enterrado,

48 – Se alguém tiver um débito de empréstimo e uma tempestade prostrar os grãos ou a colheita for ruim, ou os grãos não crescerem por falta d’água, naquele ano a pessoa não precisa dar ao seu credor dinheiro algum. Ele deve lavar sua tábua de débito na água e não pagar aluguel naquele ano,

129 – Se a esposa de alguém for surpreendida em flagrante com outro homem, ambos devem ser amarrados e jogados dentro d’ água, mas o marido pode perdoar a sua esposa, assim como o rei perdoa a seus escravos,

138 – Se um homem quiser se separar e sua esposa que lhe deu filhos, ele deve dar a ela a quantia do preço que pagou por ela e o dote que ela trouxe da casa de seu pai, e deixá-la partir,

194 – Se alguém der seu filho para uma ama e a criança morrer nas mãos desta ama, mas a ama, com o desconhecimento do pai e da mãe, cuidar de outra criança, então eles devem acusá-la de estar cuidando de uma outra criança sem o consentimento do pai e da mãe. O castigo desta mulher será ter os seus seios cortados”
Material de apoio Revista História Viva, n.º 50

Atividade de História - 1º ano do Ensino Médio Técnico - Turma A -

 Instituto Federal de Sergipe - IFS
Pólo de Cristinápolis
Atividade de História - 1º ano do Ensino Médio Técnico - Turma A - 2014


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Babilônia


Os babilônios dominaram a Mesopotâmia em dois momentos distintos.


Por volta de 1900 a.C., um novo processo de invasão territorial dizimou a dominação dos sumérios e acádios na região mesopotâmica. Dessa vez, os amoritas, povo oriundo da região sul do deserto árabe, fundaram uma nova civilização que tinha a Babilônia como sua cidade principal. Somente no século XVIII o rei babilônico Hamurábi conseguiu pacificar a região e instituir o Primeiro Império Babilônico.
Sob o seu comando, a cidade da Babilônia se transformou em um dos mais prósperos e importantes centros urbanos de toda a Antiguidade. Tal importância pode até mesmo ser conferida na Bíblia, onde ocorre uma longa menção ao zigurate de Babel, construído em homenagem ao deus Marduk. De fato, são várias as construções, estátuas e obras que nos remetem aos tempos áureos desta civilização.
Além de promover a unificação dos territórios mesopotâmicos, o rei Hamurábi também foi imprescindível na elaboração do mais antigo código de leis escrito do mundo. O chamado Código de Hamurábi era conhecido por seus vários artigos que tratavam de crimes domésticos, comerciais, o direito de herança, falsas acusações e preservação das propriedades.
A inspiração necessária para que esse conjunto de leis escritas fosse elaborado repousa na antiga Lei de Talião, que privilegia o princípio do “olho por olho, dente por dente”. Apesar desta influência, as distinções presentes na sociedade babilônica também eram levadas em consideração. Com isso, o rigor das punições dirigidas a um escravo não era o mesmo imposto a um comerciante.
Mesmo promovendo tantas conquistas e construindo um Estado bastante organizado, os babilônicos não conseguiram resistir a uma onda de invasões que aconteceu após o governo de Hamurábi. Ao mesmo tempo em que os hititas e cassitas tomavam parcelas do domínio babilônico, outras revoltas que se desenvolviam internamente acabaram abrindo espaço para a hegemonia dos reinos rivais.
Entre os anos de 1300 e 600 a.C., os mesopotâmicos assistiram a dominação assíria, marcada pela violência de sua poderosa engrenagem militar. Por volta de 612 a.C., a sublevação dos povos dominados e a ação invasora dos amoritas e caldeus instituíram o fim do Império Assírio e a organização do Segundo Império Babilônico, também conhecido como Império Neobabilônico.
Nesse novo contexto, podemos destacar a ação do Imperador Nabucodonosor, que reinou entre os anos de 612 e 539 a.C.. Durante o seu governo, a civilização babilônica vivenciou o auge do desenvolvimento arquitetônico, representado pela construção das muralhas que protegiam a cidade, os luxuosos palácios e os Jardins Suspensos da Babilônia, admirado como uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo.
O regime de Nabucodonosor também ficou conhecido pelo estabelecimento de novas conquistas territoriais, entre as quais se destacam a região sul da Palestina e as fronteiras setentrionais do Egito. Após este governo, os domínios babilônicos foram paulatinamente conquistados pelos persas, que eram comandados pela batuta política e militar do rei Ciro I.

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